sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

127 HORAS


A premissa desse filme, por si só, já é incrível!!! Um jovem aventureiro solitário que saí para fazer uma habitual trilha e, num acidente, fica preso e prensado num ambiente totalmente isolado.

Não bastasse a premissa, a direção do filme é do genial Danny Boyle de quem sou fã incondicional desde seus primeiros Cova Rasa e Trainspotting até os últimos Quem quer ser um Milionário?, Caiu do Céu e Sunshine.

E Danny Boyle talvez seja o único cineasta vivo capaz de entrar literalmente nas entranhas do “negócio” e fazer o espectador sentir na pele o que se passa com o protagonista.

Em pouco espaço físico, o diretor dá o show ao transmitir o drama e a tensão em forma de entretenimento.

Escalou muito bem o carismático James Franco e juntamente com uma trilha sonora especialíssima, emociona do começo ao fim.

Baseado em fatos reais, as simbologias da vida cotidiana estão na cara de quem quiser ver.

E todo mundo tem as suas “rochas” no caminho que fazem de tudo para dificultar a vida...mas todos tem também sempre inspirações MAIORES pelas quais vale à pena passar por cima dessas “rochas”... à qualquer custo!

Muito Bom filme! Não perca!!!


127 horas – Trailer - http://www.youtube.com/watch?v=AUrTOWKAQDc


Abrasss

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

CISNE NEGRO


Confesso que estava reticente em assistir esse filme. Sempre gostei muito de música clássica e óperas, mas ballet é uma área que, nunca, nem passei perto. Numa sugestão/indicação, acabei “embarcando”e me surpreendi positivamente.

Ultimamente o mercado cinematográfico anda tão preocupado com prazos, quantidade e em lições de moral no final dos filmes que se esquecem do principal: Emoções e Sensações!

Nos habituamos à ir ao cinema numa rotina de filmes comuns que quando nos deparamos com algo diferente, percebemos a real distância entre Cinema de Verdade e filmes com objetivos comerciais.

Cisne Negro traz à tona o que de melhor um filme pode oferecer...vivenciar sentimentos!

E é impressionante como a viagem introspectiva da protagonista Nina em busca da performance perfeita, nos faz, enquanto espectadores, mergulhar de cabeça dentro de uma auto-introspecção e perceber que nossos maiores obstáculos na vida, somos nós mesmos que criamos. Isso não é conclusão de final de filme, não. É sensação em cada tomada de cena.

Barbada para melhor filme, diretor e atriz principal. Opiniões pessoais à parte, qualquer resultado diferente disso, é marmelada pura.

O Diretor, Darren Aronofsky, “rege” o filme com maestria, ora se passando como um intruso na vida da bailarina Nina, ora como a própria visão da atriz principal. A textura, os ângulos, a intensidade. Trabalho de equipe (Direção, Produção e Fotografia)IMPECÁVEL!

A atriz está EXUBERANTE!!! Há tempos não vejo um trabalho tão intenso e bem feito como o da Natalie Portman. A questão técnica do ballet por si só, já faz ser estupendo...mas não é só por isso. A atriz está fora do patamar normal de atuação e isso é BRILHANTE!!! Vale também outro belo ponto para o diretor na condução da atriz.

Isso sem contar Vincent Cassel (que está um gênio como sempre), Mila Kunis (a amiga-rival) e Barbara Hershey como a mãe de Nina. Todos fazem a “engrenagem” ter perfeita harmonia dentro da desarmoniosa condução de Aronofsky.

Espetáculo Imperdível!!!

DE ARREPIAR!!!

A parte RUIM, é você ter a convicção, depois de assistir um filme desses, que vai demorar muuuito para aparecer alguma coisa com a mesma qualidade.

Não assista trailer, não leia mais nada sobre o filme... Deixe-se surpreender!!! Viva o Filme! E, de qualquer forma,

NÃO PERCA!

Abrasss


domingo, 6 de fevereiro de 2011

JEFF SCOTT SOTO – 05/02/2011 – Blackmore Rock Bar – SÃO PAULO – SP

SURPRESA!!!

Apesar de alguns rumores e expectativas, a palavra da noite para muitos foi “SURPRESA”.

Imagine no palco, verdadeiros ícones do Heavy Metal como Jeff Scott Soto, Hugo Mariutti, Edu Cominato, B.J. e Paulo Soza... à princípio o que se espera é um show perfeito....de Heavy Metal, certo???

ERRADO!!! Eis que a “Caipiroska Boogie Band” executa um set PERFEITO de Discoteca dos anos 70....Fizeram a pista do Blackmore lembrar o Studio 54 de Nova York....ou a Limelight de São Paulo.

E não decepcionaram. Muita pegada e swing para executar hinos como Celebration, Jungle Boogie, Dancing Queen, Saturday Night Fever entre outras, não deixaram o público esmorecer.

O público, que lotava o lugar, pedia por METAL, mas se divertia ao som de músicas, impecavelmente executadas, que não tinham por onde ignorar.

Tanto foram os pedidos que a transição aconteceu... Ao som de Queen(Another One Bites to Dust e Radio o Ga Ga)a coisa foi mudando e o público, que dançou e pulou ao som da Jeff´s Disco Band, foi premiado enfim com os clássicos que consagraram o cantor.

Aí sim, os músicos puderam soltar a veia e “debulhar” em heavy metal ao som de Stand Up and Shout, I´ll be Waiting dentre outras. Sobrou até um “cover” de Breaking The Law” do Judas Priest com direito à convidados. E foi um espetáculo à parte ver os solos de Hugo, as viradas do Edu e os vocais do Jeff. Prato Cheio para qualquer fã do gênero!!!

Dessa forma, fica mais uma noite de rock´n´roll, na memória e nos celulares dos presentes, para lavar a alma dos paulistanos e com a expectativa, que o próprio Jeff deixou, de gravar o seu próximo DVD em São Paulo, a capital MUNDIAL do ROCK!!!

Abrasss